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  • Confira traduzido a entrevista e o podcast realizados com a Sophie pelo The Hollywood Reporter no dia 27, onde a mesma fala sobre Game of Thrones.

    A estrela em ascensão de 20 anos discute a sua primeira performance profissional, o papel de Sansa Stark, que desde os 13 anos, cresceu sob o olhar do público (“Pode, realmente, deixar você para baixo”) e a evolução de Sansa na sexta temporada (“Ela mostrou para as pessoas o que ela realmente pode fazer”).
    “Eu não conhecia a HBO, eu não conhecia Game of Thrones, eu não conhecia George R.R. Martin – eu mal sabia o que TV era,” riu Sophie Turner, a atriz de 20 anos, enquanto discutia como sabia pouco sobre a proposta da série quando ela mandou sua audição, sete anos atrás. Desde lá, Sophie realizou o papel de Sansa Stark na aclamada série – sua primeira performance profissional- ela e Sansa estão em uma boa jornada juntas. “Ela sempre foi uma parte minha,” Turner adicionou quando estávamos sentados para gravar um episódio do podcast ‘Awards Chatter’ do The Hollywood Reporter, “então, eu posso meio que deslizar para mim e então, deslizar para a Sansa novamente.”
    Durante o decorrer da nossa conversa, Turner discutiu sobre como ela descobriu a atuação através de aulas, que inicialmente serviam como uma forma de passatempo, mas se tornaram sua paixão. Ela compartilha como a procura para o elenco de Game of Thrones, que acontecia em todo país, chegou a sua escola, e como a sua professora de teatro “apenas jogou eu e um monte de outros amigos e todos nós realizamos as audições juntos” durante o intervalo do lanche. E ela ainda parece maravilhada por ter se tornado uma das sete finalistas e ter ganhado o papel. “Minha mãe me acordou uma manhã e disse: ‘Bom dia, Sansa.” ela relembra. “Eu acordei e fiquei [sem acreditar] ‘Não!!!’ e então apenas comecei a chorar. Foi um dia muito bom.”
    Turner disse que Game of Thrones não mudou sua vida do dia para a noite. “Nenhum de nós realmente sabia, naquele ponto, se iria ser algo grande ou não,” ela explica. “Quase nem chegou a ser feito. Nós realmente não sabíamos. Eu acho que foi somente depois da terceira temporada que começou a ganhar energia. Quero dizer, pessoas assistiam, mas não era a coisa enorme que é agora, eu acho, até por volta da terceira ou quarta temporada.” Ser uma parte de um fenômeno cultural poderia ter, facilmente, a mudado para o pior, mas ter um tutor no set e ter a companhia da sua mãe pelos primeiros três anos a mantiveram no chão. “Eu consegui manter uma adolescência normal, eu acho, por alguns anos,” ela disse.
    Enquanto isso, Sansa foi submetida a adversidades e tragédias em uma escala épica – (alerta de spoiler) pai e tia foram assassinados, passou de um monstro sádico para outro, apanhou, foi estuprada e a lista continua. Para uma atriz jovem, poderia ter se tornado difícil ter que atuar cenas dessa natureza, mas não para Turner. “Eu posso separar eu mesma e ela,” ela disse. Sobre a cena de estupro controvérsia, ela reconhece, “Na hora de gravar, foi uma experiência muito estranha e intensa.” No entanto, ela acrescenta a reação veemente dos telespectadores sobre, “Eu penso que foi muito bom nós termos um diálogo, seja com as pessoas reclamando sobre a série ou não… Eu acho que fizemos de um modo apurado que não expôs demais ou que não tenha desmerecido. Acho que nós fizemos justiça.”
    Para o prazer de Turner, Sansa agarrou o controle de sua história durante a celebrada sexta temporada de GoT, envolvendo, o que muitos viram como uma mão na liderança. “Desde o primeiro dia, eu sempre a vi como uma garota muito forte e esperta,” Turner insiste. “Sim, ela era meio cega pelos seus contos de fadas sobre Porto Real e a capital e ser rainha – e, quero dizer, qual garota de 13 anos não seria?” Ela continua, “Eu sempre estava: ‘Ok, e então vai chegar um ponto onde ela, finalmente, usa tudo – todo conhecimento que ela obteve – e usa isso em sua vantagem. E eu acho que a sexta temporada foi a temporada que ela realmente mostrou para as pessoas que ela pode fazer as coisas e ela usou essas habilidades.”
    Ela também fala sobre uma grande variedade de outros tópicos, desde a sua colega de cena, Maisie Williams (“Ela realmente é como uma irmã para mim”) até o clássico episódio “Batalha dos Bastardos” (“o tanto de trabalho duro que foi direcionado para o episódio foi insano”) o porque dela assistir a série na casa dos seus pais, mas separada dos seus pais (“Assistir uma cena de sexo com seus pais é a pior coisa – e quando ambos conhecem a pessoa, é dez vezes pior”) e como é aparecer na tela grande, no filme X-Men: Apocalipse (“Eu estive interpretando essa personagem oprimida por tanto tempo, que eu estava: ‘Qual é o oposto disso?'”).
    Ela também explica o porque dela estar mais confortável na sua própria pele agora do que antes, depois de um período escuro: “Grande parte disso tem a ver com crescer aos olhos do público, passar pela puberdade e do nada eu não tinha tempo para ir para as minhas aulas de balé e eu não tinha tempo para ir para as aulas de ginástica – e eu amo massa. E então, a parte mais difícil disso foi ter confiança do meu corpo e esse tipo de coisa. Pode realmente te deixar para baixo quando, tipo, milhares de pessoas estão comentando: ‘Oh, Sansa ganhou 4 quilos!’ Então, quando eu entrei em X-Men, foi realmente uma benção disfarçada quando disseram: ‘Você irá ter um treinador.’ Eu fiquei ‘Eu te odeio, por favor não faça isso comigo.’ Mas eu tive um treinador, entrei em uma dieta e isso mudou toda a minha mentalidade, tudo. Isso realmente me tirou dessa rotina que eu tinha entrado.”
    PODCAST:
    E: Oi pessoal, obrigado por sintonizar no episódio 76 do ‘Awards Chatter’, o podcast do The Hollywood Reporter! Eu sou o anfitrião, Scott Feinberg, e hoje estou acompanhado por uma jovem mulher incrível que faz parte de uma série muito grande. Seu nome? Sophie Turner. A série? Game of Thrones – que você já deve ter escutado sobre, é uma série da HBO, e é uma das séries mais assistidas e aclamadas criticamente na televisão. A sexta temporada de GoT foi nomeada para mais Emmys que qualquer outra série, e a contribuição de Sophie Turner, como Sansa Stark, a Stark mais velha, é uma grande razão para isso. A britânica, Sophie Turner, foi escolhida como Sansa depois de uma seleção por todo o país quando tinha apenas 13 anos. E a sua vida e, certamente a sua carreira, não são as mesmas desde então. Os espectadores assistiram, mesmerizados, enquanto Sansa tropeçava e, mais recentemente, triunfava. Se você é como eu, você mal pode esperar para ver o que está guardado para ela agora. No meio tempo, Sophie está fazendo parte de outros projeto. Ela apareceu em um grande filme, neste verão, pela primeira vez: X-Men, Apocalipse, como Jean Grey, a qual tem poderes telecinéticos e telepáticos – estes que a consomem e a transformam na Fênix Negra. Ela também está fazendo parte de vários outros projetos e ela tem grandes sonhos para o futuro. Nós iremos falar sobre isso, e muito mais, no decorrer da nossa conversa, que eu espero que você aproveite tanto quanto eu aproveitei. Vamos lá.
    E: Sophie, muito obrigada por estar aqui.
    S: Obrigada por me convidarem.
    E: Totalmente, é um dia animador para nós. Então, nós sempre começamos cada episódio perguntando onde nosso convidado nasceu e foi criado e o que seus pais faziam ou fazem para viver, então, vamos começar com isso.
    S: Eu nasci em uma cidade chamada Northampton na Inglaterra, e eu fui criada em uma cidade chamada Warwickshire, uma vila, meio que rural. E… minha mãe foi uma professora de escola infantil e meu pai trabalhava em consultoria logística. Muito animador!
    E: O que exatamente é isso?
    S: Eu não sei!
    E: Você também não sabe!
    S: É uma daquelas coisas que os filhos nunca sabem o que no que o pai trabalha. Consultoria logística.. ok, cara esperto.
    E: Isso eu aceito! Então, agora, os filmes, ou TV, foram uma grande parte da sua vida quando era pequena?
    S: Sabe, sempre foi menos assistir filmes ou TV… Foi mais atuar, tomar papéis e esse tipo de coisa. Eu me juntei a uma companhia, quando tinha uns 3 anos de idade, e então, a partir daí, sempre que eu estava com os meus amigos, eu sempre iniciava… nos colocava em uma situação para atuar, e nossos pais tinham que nos pagar com doces, ou coisas assim, para virem assistir o show. Mas eles provavelmente pagariam muito dinheiro para sair e parar de assistir o show, porque era terrível.
    E: Bom, eu tentei me preparar para isso, e ler um pouco, e acredito que essa companhia de teatro que você está se referindo é a Playbox Theatre Company?
    S: Sim, sim.
    E: Agora… eu acho que com 3 anos você não sabe, necessariamente, no que você está interessado, era quase como uma forma de passatempo, uma creche, certo?
    S: Sim, totalmente. Minha mãe… eu tenho dois irmãos mais velhos que eram um pouco difíceis, e eu era um pouco difícil. Então eu acho que ela teve que nos colocar para longe um pouco, eles foram para o rugby e… eu era muito tímida quando criança, então ela me colocou em aulas de teatro.
    E: E, de alguma forma, as aulas de teatro continuaram quando você foi para a escola?
    S: Sim, sim. Eu continuei até ter uns 16 anos, eu acho. Na mesma companhia de teatro, com os mesmos professores e tudo mais. Eles realmente se tornaram uma grande coisa, nós tínhamos um grupo de amigos…e eu era a única que era realmente apaixonada por atuar, mas todos os outros continuavam indo porque havia uma lanchonete muito boa e eles faziam sanduíches ótimos!
    E: Essa é uma boa razão! O que você acha que aconteceu, sobre atuar, que você gostou tanto?
    S: Eu acho que foi meio que a liberdade que vem com isso. Apenas ser capaz de ir para essas aulas de teatro, com 13 ou 14, e poder xingar e beijar garotos e beijar garotas, e poder fazer qualquer coisa e não ser julgado por isso. E era isso o que eu realmente gostava sobre, porque, como eu disse, eu era muito tímida quando criança, então aquilo era a coisa mais libertadora para se fazer. E ainda sem julgamentos. Era maravilhoso.
    E: Então, como eu entendo – e por favor me corrija se algo estiver errado – você não teve apresentações profissionais antes de Game of Thrones?
    S: Está certo, sim, sim! Game of Thrones foi o meu primeiro.
    E: Já entrando fundo!
    S: Eu sei!
    E: Como que isso aconteceu? Como que eles cruzaram o seu radar, ou você cruzou o deles… porque não havia outro trabalho que eles poderiam ter visto, como isso aconteceu?
    S: Foi… Eu acho que eles queriam, não sei, acho que queriam crianças que não tinham experiência, que não tinham sido moldados para atuar de uma certa forma ou ser de uma certa forma. Acho que eles queriam pessoas que realmente iriam fundo e também que fossem paralelos com as histórias. Então eles passaram por escolas normais para crianças e minha professora de teatro apenas me jogou com mais vários outros amigos, nós todos fizemos a audição juntos…
    E: E quando ela chegou para você, ela chamou você primeiro? Você conhecia Game of Thrones, sabia que era baseado nesses livros? O que você sabia naquele ponto?
    S: Não… Eu não sabia o que era HBO, eu não conhecia Game of Thrones, não conhecia George R.R. Martin. Eu mal sabia o que séries eram! Mas sim, ela apenas trouxe vários de nós para a frente da sala e disse que íamos fazer uma audição para aquilo, porque servíamos para os papéis. E por anos eu fui chamada de rei… de Três Reis, e eu me perguntei se aquilo era algo bom, Três Reis. Mas, nós fizemos ela no horário de almoço, e nós quase esquecemos e ficamos: ‘Ah meu Deus, as audições!’ Então, nós meio que só fizemos por fazer… porque eu nunca tinha feito uma audição antes por medo de não conseguir, e como eu sou muito apaixonada por e fico tão animada, eu fique: ‘Tanto faz, isso daqui eu não vou conseguir.’ E a nossa professora de teatro da escola dos meninos também, ela estava: ‘Não esperem nada, isso só irá servir como uma boa experiência.’
    E: Porque isso era uma coisa em todo país, certo? Eles estavam, eu não sei… Você sabe quantas pessoas estavam?
    S: Eu acho que eles procuraram na maioria das escolas da Inglaterra, mas eu não sei. E eu esqueci de contar para minha mãe sobre! Minha mãe só descobriu quando recebeu uma ligação de Nina Gold, a diretora de elenco, dizendo que eu estava entre os 7 finais e ela ficou: ‘O que a minha filha fez agora?’
    E: Então era esse tipo de coisa importante, que você até esqueceu de contar para a sua mãe?
    S: Sim!
    E: Você não tinha real consciência daquilo…
    S: Eu achava que não ia conseguir e eu não sei o que Game of Thrones é – ou Três Reis -, então eu nem mencionei para ela.
    E: Ela recebeu essa ligação, foi assim que você descobriu que estava na final ou você descobriu de outro modo?
    S: Não, foi assim que eu descobri. Minha mãe me acordou e disse: ‘Você está entre os 7 finalistas para alguma coisa Game of Thrones’. E eu fiquei: ‘Ah meu Deus! Eu realmente consegui algo com isso!’ Então eu comecei a chorar e a paixão por GoT começou aí, e foi algo como, cada vez que eu entrava no quarto da minha mãe era algo, que se eu não conseguisse esse emprego, eu nunca vou voltaria para a escola, eu nunca faria nada, porque acabaria comigo.
    E: E qual era a sua idade?
    S: Eu tinha 13 anos.
    E: Eu acho que eu tenho que perguntar o que aconteceu na primeira audição e quando você estava na final, o que você teve que fazer?
    S: A audição inicial… eu acho que foi apenas uma cena que eles cortaram do piloto. Era Sansa e Arya discutindo sobre algo que eu não consigo lembrar. Mas foi algo muito leve, era apenas eu e meus amigos fazendo algo. E então, quando eu entrei para as finais, eu acho que foi algo mais formal e foi mudando e descobrindo… Eu fiz audições com algumas Aryas, e fiz uma audições com Maisie.
    E: Você fez?
    S: Sim. E nós também fizemos a cena da Sansa vendo a cabeça do pai dela em uma lança também.
    E: Então eles deixaram claro desde o início no que você estava se metendo.
    S: Sim, exatamente, não foi tudo rosas.
    E: Ótimo! Então, quanto eles puderam falar para você naquele ponto? Eu não sei o quanto eles sabiam sobre quem Sansa era e você iria estar, potencialmente, interpretando.
    S: Sabe, eu acho que eles não nos disseram nada realmente. Tudo o que tínhamos era o que usamos para as audições, nós não tínhamos roteiros nem nada. Nós só tínhamos duas cenas de toda série. Então nós realmente não tínhamos ideia. E, quero dizer, nós procuramos no google… meus pais e eu procuramos no google para saber o que estava acontecendo, para o que eu estava realizando audições. E, sabe, nós lemos um pouco sobre, mas estávamos nos perguntando: ‘Vai ser tão violento?…’ Você nunca sabe ao certo com adaptações. Então nós apenas entramos de cabeça e esperamos para ver o que acontecia.
    E: Quando você descobriu que realmente estava dentro?
    S: Eu acho que foram 3 ou 4 meses depois do início das audições, então foi um longo processo. Eu estava muito animada com tudo e realmente atormentei a mim mesma por causa disso. Então eu descobri… minha mãe me acordou uma manhã e disse: ‘Bom dia, Sansa!’ E eu acordei e comecei a chorar. Sim, foi um dia muito bom.
    E: Sim… então, eu acho que deve ter um momento antes e depois na sua vida depois disso. Ou talvez depois que as pessoas começaram a assistir os episódios, porque antes disso quem saberia. Mas, naquele ponto, o que aconteceu? Eu acredito que eu lembro que Tom McCarthy, que acabou de ganhar um Oscar pelo filme Spotlight, foi o diretor original…
    S: Ele foi o diretor original, sim! Ele dirigiu o piloto e ele foi maravilhoso. Um homem muito adorável. Sabe, todos nós gravamos o piloto, então houve escolhas novas para o elenco, coisas que precisavam ser trocadas porque não estava muito certo. E… eu não acho que o piloto original iria ao ar em algum momento próximo. A não ser que você fizesse um documentário sobre a vida de Tom McCarthy lá, então talvez fosse ao ar.
    E: Isso sempre foi para ser uma grande produção, então, o primeiro… onde você foi para fazer isso? O original.
    S: Eu fiquei, acho que um mês, em Belfast, em outubro. E… nenhum de nós realmente sabia, naquele ponto, se seria algo grande ou não. Eu lembro de uma vez, nós tinhamos acabado de gravar o piloto e eu encontrei David e Dan e eu falei: ‘Tchau para sempre!’ Eu não sei, eu estava muito triste e estava chorando. Como você vai perceber, no decorrer desse podcast, eu choro por quase tudo! E eles estavam meio: ‘Não sabemos se irá estrear, está realmente meio a meio.’ E eu acho que por muito pouco não foi feito. Então, nós realmente não sabíamos. Eu acho que foi somente depois da terceira temporada que começou a ganhar energia. Quero dizer, pessoas assistiam, mas não era a coisa enorme que é agora, eu acho, até por volta da terceira ou quarta temporada.
    E: Então como que, primeiro fazer a série, e depois ela ir ao ar, afetou a sua vida? No ponto de fazer a série, eu imagino que os horários não ajudavam para que você tivesse algum tempo livre. Então como que isso afetou a sua vida escolar e familiar?
    S: Certo. Bom… Na verdade funcionou muito bem, porque foi gravado durante o verão, de junho até dezembro, então eu realmente perdi apenas uns 3 meses de escola… 3 ou 4 meses da escola. E meus professores eram muito lineares, então elas me deram períodos livres para que eu pudesse me por em dia. Eu meio que consegui manter uma adolescência normal, eu acho, por alguns anos. Especialmente porque a primeira e segunda temporadas não foram um estouro, então não foi extremamente difícil. E meio que pareceu uma progressão natural… uma evolução normal, meus amigos estavam fazendo 13, 14 e indo para o ensino médio e essa era a grande mudança na vida deles. E a grande mudança na minha vida era que eu ia trabalhar! Então, nunca pareceu… nunca houve um momento que aquilo me bateu e eu fiquei: ‘Isso é tão diferente!’ e não pude manejar minha vida.
    E: Eu acho que, por você ter 13 anos quando você começou, você era acompanhada pela sua mãe? Nos primeiros anos?
    S: Sim. Sim, eu era. Eu estava com a minha mãe e meu pai vinha visitar algumas vezes. Eu tinha uma tutora. Então eu não me tornei uma ‘estrela-criança’ louca.
    E: Isso foi importante, ter ela lá e que ela mantivesse as coisas um pouco normais?
    S: Sim, eu acho. Isso, definitivamente, manteve as coisas normais. Ela me manteve com os pés no chão, e eu tenho dois irmãos mais velhos que continuaram a fazer isso no dia a dia. Então sim, eu precisava dela ali. E eu tive uma tutora lá também, e esse tipo de coisa. Nós mantivemos um nível de normalidade.
    E: E então, quando você ia para casa e se separava da série, como as coisas mudaram ali? Porque não tem como… mesmo quando Game of Thrones não era um sucesso total. Quero dizer, pessoas sabiam da série, elas certamente sabiam que você estava nela… Como foi com a sua vida em casa e com os amigos?
    S: Sabe, me parece que foi muito pouco diferente. Eu acho que uma das maiores coisas foi descobrir quem que são os seus verdadeiros amigos e onde a lealdade deles se encontra. Mas, essa foi, provavelmente, a grande mudança. Ninguém me parou nas ruas por alguns anos. Quando eu fiz 18 anos, que eu podia sair, na Inglaterra, em bares, por alguma razão. Ficou um pouco difícil… Mas isso nunca foi um empecilho na minha vida. Isso nunca me impediu de fazer as coisas normais que eu gostaria de fazer e eu ainda posso fazer esse tipo de coisa.
    E: Talvez, apenas uma outra pessoa possa, realmente, entender como a sua experiência tem sido… eu imagino que essa é Maisie Williams. Para pessoas que… precisam do nome do personagem, essa é a Arya. Eu acho que, ela é um ano e meio mais nova que você,
    S: Sim.
    E: Vocês se deram bem logo de início?
    S: Sim! Desde a primeira audição que fizemos juntas nós realmente nos demos bem. Eu lembro de sair da audição e estar torcendo muito para que ela conseguisse o papel. Ela, mais tarde, me contou que pensou a exata mesma coisa. E nossos pais também se deram bem enquanto nos acompanhavam no set em Belfast. Toda vez que eles iam tomar um gim e tônica, eu e a Maisie íamos junto. Agora, toda vez que estamos em Belfast juntas, ou em qualquer lugar juntas… como em noites do pijama, ela é realmente como uma irmã para mim. E vem sendo… especialmente porque nós tivemos aulas juntas, crescemos juntas e passamos pela puberdade e tudo que vem com isso, e também estando neste mesmo lugar juntas, de algum modo, ela realmente me ajudou. E eu acho que eu a ajudei. Ela vem sendo como um porto seguro para mim enquanto estive fazendo isso.
    E: Eu li…teve um artigo, que tinha uma história engraçada. Eu acho que era verdade, mas tenho que te perguntar… No começo da filmagem, que vocês tinham 13 e 12 anos, acho que era algo assim.
    S: Sim.
    E: E… vocês tinham que escutar o modo de falar e alguma das situações e essas coisas. Então como vocês mostraram que ficavam de fora disso?
    S: Nós inventamos e fazíamos sinais com as mãos entre as mesas… Então sempre que havia algo muito estranho nós esfregávamos nossos queixos ou apenas… Nós tínhamos esses sinais com as mãos que significavam: ‘Ah meu Deus, eu não acredito que eles disseram isso!’ Sim, era muito engraçado! Nós meio que nos tornamos mais próximas por causa disso também. Nos aproximamos sendo as únicas mais novas ali, e Isaac também, ele interpreta Bran, e ele era uns dois anos mais novo que nós. Mas nós éramos um outro grupo, separado dos mais velhos, porque, sabe, não era permitido que escutássemos algumas coisas. E essas lacunas se fecharam nós próximos anos… Mas nós ficamos realmente isolados por um tempo, não de um jeito ruim, apenas por causa da nossa idade. E foi isso que fez com que nós dependêssemos um do outro.
    E: Então… Com o passar dos anos a Sansa tem sido, obviamente, submetida a coisas horríveis. E, apenas para relembrar aqueles que não estão mantendo uma contagem – você vai ter que me dizer o que estou deixando de fora daqui. Pai e tia assassinados.
    S: Sim.
    E: Passou de um monstro sádico para outro.
    S: Sim!
    E: Estuprada, agredida… E continua por aí. Como que você, Sophie, lidou com essas coisas obscura e tendo que interpretar isso? Você é capaz de separar totalmente as suas emoções e as que você sente pelo seu personagem, ou algumas vezes elas se misturam?
    S: É uma boa pergunta. Eu… eu acho que eu posso separar eu e ela. Sempre foi meio que uma personalidade dividida entre Sansa e eu… ela sempre foi uma parte minha, então eu meio que posso fazer uma cisão para essa personagem e depois voltar para a Sophie novamente. Então eu meio que fui capaz de fazer, mas quando você tem que fazer esse tipo de cena, especialmente o estupro, você quer fazer justiça. Você não quer fazer aquilo sem por o coração e… sabe, você coloca muito de si mesma naquilo. E te afeta durante o tempo de filmagem, mas felizmente, eu estou cercada de pessoas que me apoiam muito e todos da equipe, então assim que você acabou com aquela cena todo mundo está: ‘Vamos pegar bebidas!’E por isso você consegue separar as coisas, e eu acho que é muito importante você estar cercada de pessoas como essas, que podem te retirar da situação na hora. Mas, na hora da filmagem, foi uma experiência muito incomoda e tensa.
    E: Essa é a cena do estupro em particular?
    S: Sim. Com certeza.
    E: Então, essa cena, obviamente, e muitas dessas outras coisas que nós listamos, provocou uma grande discussão nas redes sociais, onde as pessoas… todos tem uma opinião e eles querem compartilha ela com todo mundo. O que você tira de alguns desses diálogos sobre GoT, e em particular a cena do estupro – que muita gente falou sobre?
    S: Sabe, eu acho que foi muito importante que nós tivéssemos um diálogo ocorrendo, porque uma das coisas, especialmente sobre estupro, é que é taxado como um tabu e as pessoas não querem falar sobre isso… e algumas vezes tudo é varrido para baixo do tapete. Quero dizer, eu não sei se você viu o documentário ‘The Hunting Ground’?
    E: Com certeza.
    S: São coisas assim que, sabe, nós realmente precisamos falar sobre, porque elas estão acontecendo e elas estão apenas passando pelo radar. Então eu acho que é realmente bom que nós temos um diálogo acontecendo, seja se as pessoas estão reclamando da série ou não. Mas, especialmente com isso, a nossa série não é uma série que tem como objetivo te distrair dos horrores do mundo real. A série é baseada na era medieval, e essas coisas aconteciam e continuam a acontecer. Então, não faria justiça ignorar isso completamente, não iria parecer verdadeiro, não iria parecer certo. E eu acho… eu acho que fizemos de um modo apurado que não foi expositor demais ou algo que desmerecesse a situação, eu acho que fizemos justiça de certo modo. Eu acho, eu espero.
    E: Então, alguém perguntou para David se você estava com medo por fazer algumas dessas cenas diferentes. E ele disse que a única vez que ele te viu genuinamente com medo foi quando você teve que cantar.
    S: Sim!
    E: Na segunda temporada. Isso é verdade? Essa descrição?
    S: Isso é tão verdade! Porque eu sou uma cantora muito ruim e todo mundo deixou bem claro sobre quão ruim eu sou durante toda minha vida… E esse foi um dos momentos mais assustadores. Eu lembro que eu estava chorando no set porque  eu tinha que fazer isso. Quero dizer, eu tinha que ir e cantar na frente de pessoas também, era um grupo de atores de suporte/extras, e eu tinha que cantar para eles. E eu não posso nem cantar no chuveiro sem ter medo de mim mesma. Então foi algo muito grande para mim. Foi um grande obstáculo!
    E: Já teve alguma cena que você esteve mais animada e menos animada para fazer? Parece que a parte de cantar foi a menos animadora, mas…
    S: Sim.
    E: E quanto a quando você lê o roteiro e você mal pode esperar para fazer aquela cena?
    S: Na verdade foram duas cenas, e ambas foram nessa última temporada, neste ano. Foi a morte de Ramsay, quando Sansa finalmente realiza a sua primeira morte, porque… eu estive querendo, desesperadamente, fazer aquilo e eu sentia que ela tinha o potencial para fazer isso por tanto tempo e eu sentia como se tudo estivesse se direcionando para esse momento. E a outra foi Sansa e Jon se encontrando novamente, porque quando eu li aquilo eu chorei muito. Foi algo tão lindamente escrito e foi uma pequena boa notícia para os Starks. E eu acho que estava tão investida na história deles, especialmente na de Sansa, óbvio, que uma boa notícia, mesmo que pequena, significou muito para mim também.
    E: Bom, você mencionou essa última temporada, a que passou e… o caminho que a Sansa passou ganhou muita atenção e foi muito apreciado, especialmente por causa do que ela teve que aguentar durante todos aqueles anos que se direcionaram a isso. Ela, basicamente, passou de uma – o que eu acho que muitas pessoas pensavam, submissa para uma líder. E, para você, o quão importante foi isso? Parece que você estava esperando para isso finalmente acontecer?
    S: Sim, com certeza. Desde o primeiro dia eu sempre a vi como uma garota muito forte e esperta. Claro que ela estava meio cega por essa fantasia que ela tinha de Porto Real e a Capital e ser rainha e, quero dizer, qual garota de 13 anos não é assim? Ou não seria naquela situação? E assim que ela chegou em Porto Real foi uma desilusão, você pode ver ela realmente se adaptando a sua situação e jogando o jogo e agrandando quem ela precisava agradar para sobreviver. Ela é uma sobrevivente. Sempre se adaptando as pessoas que estavam a sua volta e absorver tudo. Ela é uma esponja, pode realmente absorver tudo e eu sempre pensava que ok, mas que iria haver um ponto em que ela finalmente usa tudo…todo esse conhecimento que ela absorveu e usa para a sua vantagem própria e eu acho que a sexta temporada foi onde ela realmente mostrou para as pessoas o que ela pode fazer e ela utilizou essas habilidades.
    E: Foi difícil para você? Porque você, nas cinco temporadas anteriores, havia pessoas a xingando por ela não ser mais. Não que você pudesse, obviamente, controlar o que ela fazia, mas deve ser bom saber que seu personagem é a prova de balas.
    S: Definitivamente, porque você fica tão investida. E, sabe, Maisie e eu sempre estamos juntas e ela sempre foi a engraçada, ativa, meio que uma criança corajosa. Eu era a inocente, vulnerável, meio que uma garota irritante. E então as comparações, eu acho, entre os personagens realmente me atingiram. Porque eu a via como essa personagem maravilhosa que iria chegar onde ela precisava chegar, eventualmente.
    E: Agora, um episódio que teve mais atenção que qualquer outro nessa temporada foi ‘A Batalha dos Bastardos’.
    S: Sim!
    E: Qual é a sua opinião sobre esse episódio? Eu sei que todos tem várias razões sobre o porque gostaram ou falavam sobre… Sobre fazer o episódio e depois vê-lo ir ao ar, o que diferencia esse episódio quando você pensa sobre?
    S: Eu acho que.. Miguel Sapochnik – eu acho que é assim que você pronuncia o sobrenome dele, eu me confundo todas as vezes e ele fica: ‘Você está falando errado!’ Mas, a direção de Miguel e como tudo foi filmado… a quantidade de trabalho duro que foi direcionada para esse episódio foi insana. Quero dizer, foram umas 3 semanas em um campo lamacento em Belfast, chovendo muito todo o dia. E todos estavam completamente cobertos de lama, totalmente exaustos – e isso até o final das filmagens. Para mim foi como o episódio foi filmado. Eu acho que foi tão real e eles queriam que fosse cheio de lama e sujo e de nenhum modo uma versão de filme de uma batalha, cheia de glamour. Foi real e cru. E isso junto com todas as tomadas – e elas eram tão diferentes e eu nunca vi nada igual, tudo meio que contou uma história. Até mesmo quando Jon está sendo esmagado e sufocado e meio que escala para sair. E essa tomada, junto com aquelas que puxavam ele de volta para o chão, foram lindas e quase senti como se fosse o renascimento do Jon ali. Apenas parecia com que cada tomada estava realmente contando alguma coisa e dizendo alguma coisa. E… eu acho que ele merece todos os prêmios por isso, Miguel merece. Ele é maravilhoso.
    E: E há um testemunho de como os votadores do Emmy se sentiram sobre… O episódio, eu acredito, foi ao ar depois que as votações começaram, e as pessoas estavam para segurar até o episódio estrear e não havia garantia que eles iriam fazer isso, porque uma vez que as pessoas mandam os votos, elas mandam e você não pode fazer mais nada. E eles esperaram e…
    S: Eles esperaram! E eu estou tão feliz que eles fizeram porque foi… honestamente, e eu sou suspeita a falar mas, eu acho que foi um dos melhores episódios da TV. E é tudo graças ao Miguel.
    E: Eu tenho que te fazer uma pergunta… Onde você assiste os episódios? Como você consume GoT?
    S: Quando e onde eu conseguir. O problema é que no meu prédio eles não podem colocar SKY que é onde GoT estreia… Então, o meu irmão vai para as festas de GoT, onde todos assistem na rua debaixo. Mas eu não quero ir, porque eu iria parecer muito estranha se eu aparecesse lá! Então eu tenho que assistir quando e onde eu posso. Eu vou para casa dos meus amigos e eles gravam, minha mãe grava. Quero dizer, eu assisti o episódio ‘A Batalha dos Bastardos’ sentada com Kit e com Miguel fazendo comentários para DVD, esse foi o melhor jeito de assistir!
    E: E essa foi a primeira vez que você viu?
    S: Sim, a primeira vez que eu vi. E eu estava segurando o Kit e falava: ‘Sim! Isso é lindo!’
    E: Ah meu Deus, uau!
    S: Então sim. Eu meio que assisto quando e onde eu posso.
    E: Eu li alguma coisa que, ao menos no início da série, talvez ainda, os seus pais eram banidos para assistir com você?
    S: Sim. Quando eu vivia em casa eu me trancava em um quarto separado porque eu não conseguia assistir junto. Quero dizer, era tão vergonhoso e assistir uma cena de sexo sozinha com seus pais é apenas a pior coisa!
    E: Nunca é bom!
    S: E quando ambos conhecem aquela pessoa é dez vezes pior, então, sim, eu costumava assistir separada deles. E eu ainda assisto separada.
    E: É difícil… quero dizer, o maior combinado acho, é os segredos do que está por vir em GoT e são poucas pessoas que sabem, você é uma delas. As pessoas estão sempre te perguntando o que está por vir? E alguma vez você deixou escapar?
    S: Sabe, eu tenho uma tendência… quando eu tinha 15, 14 anos, eu ficava muito animada e queria contar para todo mundo! E então eu decidi que isso era uma coisa terrível e eu gostaria de assistir a série como uma fã a partir daquele momento, e não ler nada além das minhas partes para que eu não tivesse ideia do que ia acontecer. O que funciona bem para mim porque daí eu não posso falar. E eu ainda posso assistir pela paixão, e então eu percebi como seria para os fãs se alguém soltasse spoilers para eles. Mas pode ser difícil.
    E: Sim, porque isso não impede outras pessoas de tentarem falar…
    S: Sim, exatamente. Mas, para a sétima temporada, eu provavelmente não vou receber os roteiros até umas duas semanas antes de começarmos a gravar, então…
    E: E como isso funciona… o quão protegido fica? Eu li histórias, com outras coisas protegidas assim, que eles iriam levar para a sua casa, esperar você ler, e depois levar de volta, porque não confiam em ninguém! Como isso funciona com GoT?
    S: Não é tão extremo! Eu acho que isso é para os filmes de Star Wars ou algo assim, mas GoT não é tão assim. Nós tivemos que colocar mais segurança nos nossos e-mails e coisas assim, então você não recebe os roteiros até mostrar para eles que você tem uma senha de três passos ou coisa assim. Então é um pouco restrito e nós temos que devolver, no final do dia, todas as nossas roupas e roteiros. As pessoas observam, mas eu sou conhecida por deixar as coisas soltas por aí… Mas tem meu nome no roteiro, então se realmente vazasse eu estaria com problemas sérios, mas não fiz isso ainda.
    E: Não ainda. Recentemente você fez o seu primeiro grande filme, certo?
    S: Sim.
    E: Que é X-Men: Apocalipse. Você pode falar se isso… se foi sempre um objetivo fazer filmes também e como você se sentiu sobre a experiência?
    S: Eu não sei… eu nunca disse especificamente: ‘Eu quero fazer filmes!’ Eu sempre… Na verdade, eu acho que foi em um entrevista com Entertainment Weekly, ou algo assim, eu disse – um ano antes de conseguir o papel, que eu realmente queria fazer um filme de super-herói. Eu apenas queria interpretar uma super-heroína. E eu acho que foi porque eu estive interpretando essa personagem oprimida por tanto tempo que eu me perguntava: ‘Qual é o total oposto disso?’ Então sim, eu queria fazer isso especificamente. E, sabe, por ser X-Men, uma série tão renomada de filmes, eu fui muito muito sortuda. E ainda com um diretor brilhante e um elenco incrível, eu meio que fui muito sortuda com isso. Eu sempre fui uma grande fã de X-Men de qualquer forma.
    E: Primeiro, quando que você teve tempo de sequer gravar um filme? Porque… como que é a agenda de horários das gravações de GoT?
    S: Então, normalmente é de junho até dezembro. E então você tem uns seis meses de férias para encaixar com o que você pode. E X-Men teve cinco meses de filmagem. Então foi bem apertado e havia certas coisas que eu precisava estar por perto para serem feitas. Mas nós conseguimos filmar, e quase não aconteceu, mas nós conseguimos encaixar. Então sim, eu fui muito sortuda porque foi muito próximo de me falarem: ‘Você não pode fazer X-Men.’
    E: Eu sei que com X-Men teve muitos efeitos especiais e esse tipo de coisa, esse também é o caso da sua experiência com GoT ou isso foi algo novo para você com X-Men?
    S: Na verdade foi novo para mim. Em GoT tem vários efeitos especiais, mas os únicos que eu estou envolvido é quando multiplicam a platéia…
    E: Não é a coisa mais animadora!
    S: Não é animador! E não há tela verde ou coisas voando por aí. Então sim, essa foi uma total nova experiência para mim em X-Men. Nós tínhamos que nos prender em fios e mover as coisas e eventualmente as coisas se encaixariam para parecer que eram super-heróis. E meio que coloca você fora de equilíbrio um pouco, porque você se sente como uma idiota, fazendo todos aqueles movimentos com as mãos e não sabendo se irá ser convincente. Então o filme ter sido bom é metade por causa do quão bom os efeitos especiais foram. Mas foram incríveis, eles fazem isso faz anos!
    E: Agora… eu acho que por volta da estreia de X-Men, onde pessoas perguntaram para você como foi crescer nos olhos do público, especialmente na era do twitter e facebook e tudo isso. E você falou sobre o fato de que, a) obviamente não é fácil, mas também o fato de que – eu acho que na preparação ou algo assim de X-Men, isso te ajudou. Então eu quero perguntar para você, a primeira parte, como tem sido isso, é difícil o suficiente para fazer em um ensino médio regular, mas ter milhões de pessoas de assistindo enquanto você cresce. E também se você achou um bom jeito de lidar com isso?
    S: Bom… Grande parte teve a ver com crescer no olhar do público, passar pela puberdade – e de repente eu não tinha tempo para minhas aulas de balé, e eu não tinha tempo para ir para as minhas aulas de ginástica e eu amo massa! Então, a parte mais difícil foi ter confiança corporal e esse tipo de coisa. E, sabe, pode realmente te puxar para baixo quando milhares de pessoas estão comentando: ‘Oh, Sansa ganhou 4kg!’ Então, quando eu entrei em X-Men, foi uma benção disfarçada quando eles me disseram que eu ia ter um treinador. E eu falei: ‘Eu odeio você, por favor não faça isso comigo!’ E eu comecei a treinar, entrei em uma dieta e mudou toda a minha mentalidade, tudo. Realmente me tirou dessa rotina que eu estava. E se exercitar e comer bem é muito bom, e eu recomendo pra todo mundo!
    E: E… para os ‘trolls’ e o que seja que estão por aí, você… você usa redes sociais? Você decidiu… Como que você lida com os idiotas que estão, inevitavelmente por aí? Eu recebo coisas de idiotas e eu sou um ninguém então…
    S: Você não é um ninguém! Você é tudo para mim!
    E: Bem obrigado, obrigado!
    S: Mas, eu tenho redes sociais, eu tenho Instagram, Twitter e Facebook. Eu meio que… não leio. E eu acho que essa é a melhor forma de agir, porque… você é criticada repetidas vezes sobre si mesma e esse não é um bom lugar para se colocar. Para cada dez comentários bons você vê um comentário negativo e isso acaba completamente com você. Então, eu realmente não olho esse tipo de coisa. Eu apenas uso para passar a minha mensagem, falar o que eu quero dizer e interagir com fãs levemente. Mas eu não procuro por nada… É a internet, então algumas vezes você não pode evitar ver alguns comentários, mas… É seguro dizer que eu nunca me procurei no google faz anos.
    E: Bom, então nesse ponto, essa é a minha última pergunta, eu acho. Você tem agora…20?
    S: 20 anos, isso.
    E: Então, a maioria das pessoas ainda está descobrindo o que quer fazer com essa idade… Você já alcançou muito, você fez muito do que as pessoas passam a vida tentando fazer nesse tipo de negócio – ser parte de uma série de sucesso e então expandir para filmes. Quais são seus sonhos e ambições para o futuro? Você tem algum papel específico que quer interpretar ou objetivo de continuar fazendo filmes ou ganhar um Oscar, ou coisas assim. Há algo específico que você diria que são coisas importantes que você quer fazer no futuro?
    S: As pessoas me pedem isso e eu nunca sei direito o que falar, porque as minhas ambições são… apenas continuar realizando projetos que signifiquem muito para mim, que sejam únicos e inspiradores e trabalhar com pessoas que eu realmente respeito. E ter bons roteiros… roteiros que as pessoas possam tirar mensagens das coisas que assistem e colocar essas mensagens nas suas próprias vidas… e mudar as coisas, mudar o modo como as pessoas pensam sobre as coisas. Isso é meio o que eu quero fazer. Eu realmente amo atuar pela atuação. Sejam projetos bons ou não… não importa para mim desde que eu aproveite e que tenham boas mensagens.
    E: Essa parece uma atitude saudável que vai servir bem a você a longo prazo.
    S: Vamos ver!
    E: Muito obrigada por isso.
    S: Obrigada você!
    Postado por Biah Frazão
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