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  • Segue abaixo a tradução do texto escrito pela própria Sophie Turner sobre sua visita a Ruanda e toda a inspiração que ela tirou do que vivenciou e aprendeu lá.

    Meu interesse ativo nos direitos das mulheres e na luta contra violência doméstica só ficou realmente forte depois que uma das minhas cenas da quinta temporada de Game of Thrones foi ao ar. Foi uma cena onde minha personagem – uma refém de 15 anos – era estuprada pelo seu captor. Houve uma enorme resposta e não foi positiva: As pessoas estavam boicotando a série, múltiplos artigos estavam sendo produzidos online e era um trending topic no Twitter.

    Sendo completamente honesta, minha reação inicial foi satisfação: Que estupro, violência doméstica e a desigualdade sexual sistêmica é algo que somos capazes de falar sobre; que somos capazes de criar e manter um diálogo visível e público. Não acho que seja fácil exagerar a importância desse diálogo; se, por nos ver contar aquela parte da história de Sansa, 10 sobreviventes de violência sexual se sentirem empoderadas para falar sobre sua experiência, eu irei felizmente aturar a tempestade em copo d’água do Twitter.

    Mas essa satisfação inicial deu passagem a frustração e, eventualmente, raiva. Frustração por ainda ter um tabu ao redor de estupro, sendo que a WHO (World Health Organization) estima que mais de 1 mulher em três (35%), globalmente, experienciam violência física e/ou sexual por parceiro íntimo ou violência sexual por não-parceiro em sua vida. Raiva por isso ter sido mostrado na tela foi considerado vulgar; enquanto o fato brutal que, por ter dois cromossomos X, por causa de uma genitália determinada muito antes de eu ter nascido, tem uma probabilidade de 35% no momento de nascimento de que eu seria vítima de violência doméstica e/ou sexual. Acho vulgar que cabeças falantes online decidiram que Game of Thrones – conhecida por suas representações inflexíveis de incesto, escravidão (sexual e outras) e a coerção reprodutiva de um irmão a sua irmã – não deve representar estupro. Seria uma falha vulgar de nossa parte como contadores de histórias, ficar calados sobre um assunto que afeta nossas irmãs, mães, filhas, sobrinhas e primas todos os dias, ao redor do mundo. Estou tão orgulhosa de ser parte de uma série que não se contentará em falar da parte não-problemática de ser mulher em uma sociedade patriarcal; se cabe a uma série de fantasia representar a realidade da violência doméstica e sexual, que seja.

    Deste ponto inicial, eu queria estar mais envolvida ativamente, sair e ouvir estas histórias pessoalmente, e ver o trabalho que está sendo feito para trazer a mudança. Eu decidi me juntar à Women for Women International, a organização beneficente que ajuda mulheres sobreviventes de conflito, e viajar para um dos lugares onde eles focam seus esforços; Ruanda.

    O primeiro dia na Ruanda foi um curso intensivo da história ruandesa, particularmente o genocídio ruandês de 1994. Ainda que eu já soubesse sobre esse horrível capítulo do passado recente da Ruanda, foi difícil conciliar a violência com a minha primeira impressão da Ruanda; que pareceu, francamente, calma e serena. Enquanto parecia haver poucas cicatrizes notáveis das atrocidades, nosso guia Serge foi rápido em nos mostrar o quanto as pessoas tinham sido afetadas, e continuam sendo, pelo genocídio.

    Em apenas 100 dias, após o assassinato do Presidente Habyarimana (um membro do partido MRND dominado pelos Hutus), cerca de um em cada sete ruandeses foi abatido por companheiros civis; um milhão de cidadãos assassinados por seus amigos, vizinhos e colegas de trabalho devido à divisão entre Hutus e Tutsis – identidades etno nacionais que eram elas próprias remanescências do passado colonial da África. Dentre os muitos lugares que visitamos no primeiro dia teve a Igreja Sainte Famille. A igreja tinha sido inicialmente um refúgio da luta para Hutus e Tutsis, mas, no decorrer de vários meses, o padre entregou centenas de Tutsis, incluindo adultos e crianças, para as milícias Hutu. Um dos pontos que foi enfatizado na visita foi o papel que a violência sexual teve no conflito. Além de ajudar as milícias Hutu a matar os refugiados Tutsis, o padre da Igreja Sainte Famille foi condenado por estuprar as mulheres refugiadas; uma coisa que Serge disse e que me marcou foiq ue os homens da tribo Hutu clamavam que estuprar essas mulheres era “libertador” para eles.


    © Hazel Thompson
    Justine Mbabazi, Gerente de Empoderamento Social da Women for Women International – Ruanda, explicando o conteúdo da aula para Sophie Turner. A aula está acontecendo em uma escola primária local na vila Mubano (Setor Masaka), na Ruanda central. Durante o programa de um ano de duração, mulheres se juntam em turmas de 25 e aprendem habilidades de trabalho comercializáveis (como alfaiataria, fabricação de tijolos ou avicultura) assim como treinamento em negócios para transformar sua habilidade escolhida em renda estável. Elas também aprendem conhecimento prático sobre saúde, nutrição e sobre seus direitos em assuntos chave como votar, acesso a terras e abuso doméstico.

    Embora essas histórias amplas fossem horripilantes, recontando uma completa catástrofe humanitária, também visitamos o memorial Nyamata Church, onde a natureza pessoal e brutal da violência foi trazida à tona; dentre as roupas e restos das vítimas, em meio aos ossos, sapatos descartados e crânios, havia o caixão de uma mulher que tinha sido brutalmente estuprada com um instrumento afiado com tal força que saiu pela parte de trás de sua cabeça. Palavras são insuficientes, mas estar lá foi tão gráfico e angustiante, eu estava chocada e enjoada. Essas não são questões que podemos deixar escapar silenciosamente para o segundo plano dos conflitos e sociedades ao redor do mundo.

    Nosso segundo dia na Ruanda marcou uma diferença discrepante do dia anterior; nós visitamos e sentamos em uma das aulas da Women for Women International. Se o primeiro dia foi esmagador e levemente paralisador – testemunhando a amplitude e profundidade da crueldade sofrida pela população ruandesa, particularmente as mulheres – o segundo foi inspirador e energizante. Foi extremamente inspirador ver as mulheres, muitas vezes nascidas em circunstâncias difíceis, motivadas a capacitar-se, aprender habilidades necessárias e emancipatórias e melhorar suas vidas. A atmosfera na aula foi incrível; o resultado não apenas de danças, cantos e conversas entre as mulheres, mas do senso de solidariedade e mutualidade – parecia mais uma comunidade que uma turma.

    Havia uma treinadora liderando a discussão, mas ela não era a única pessoa falando. As mulheres se ajudavam; aprendendo uma com as outras e desenvolvendo juntas. Mulheres por mulheres em todos os aspectos.

    Um dos despertares mais fortes que eu tive sobre a viagem foi a apreciação pelas oportunidades que tenho como uma mulher do norte global. As mulheres nas aulas eram ensinadas habilidades muito básicas mas necessárias desde economia doméstica – cada mulher que se junta ao programa é ajudada a criar uma conta bancária pessoal e recebe um salário mensal de 10 dólares, promovendo o início da independência financeira – até lidar com violência doméstica e os direitos a que têm direito. Women for Women International faz um ótimo trabalho cultivando relacionamentos com negócios e membros do terceiro setor na Ruanda e pode, assim, estabelecer uma conexão entre as mulheres com quem trabalham e essas organizações, culminando em estágios para as mulheres e as oportunidades que vêm com o emprego. O curso é abrangente – durando um ano – e cada turma é formada com as mulheres mais pobres das comunidades afetadas; isso faz uma diferença enorme para essas mulheres e suas vidas.


    © Hazel Thompson
    Sophie Turner tenta a tecelagem ruandesa tradicional de cesta no Centro de Oportunidade das Mulheres no Distrito Kayonza, Ruanda oriental. Um dos membros da cooperativa de tecelagem, formada no programa de treinamento de um ano da Women for Women International, ensina a Sophie a tecelar usando grama seca.

    Mais tarde, fomos visitar o Centro de Oportunidade das Mulheres; um lugar onde muitas mulheres trabalham na produção de queijo e leite e também arte e tecelagem de cestas. Uma das mulheres que conheci lá se chamava Immaculée. Ela era uma mulher amável, extremamente positiva e bem sucedida, então foi com uma combinação familiar de descrença e tristeza que ouvi sobre sua experiência sombria, profundamente pessoal, do passado recente da Ruanda. Ela foi uma vítima direta do genocídio; sua família foi brutalmente assassinada e ela própria foi capturada, espancada e eventualmente estuprada. Ela ainda tem as cicatrizes dos espancamentos em sua pele e calombos na cabeça. Observar a mulher sorridente e acolhedora que conheci desabar enquanto contava sua história pessoal foi outro lembrete devastador de que temos o dever de certificar-nos que vozes como a de Immaculée sejam ouvidas. Tanto sua aspiração quanto sua angústia. No decorrer de seu tempo com a Women for Women International ela desenvolveu fortes habilidades têxteis e agora tem seu próprio negócio fazendo bolsas e cobertores; novamente, palavras parecem um pouco insuficientes em transmitir o quão orgulhosa eu estava de ver alguém que passou por tanta coisa como ela prosperar e abraçar a oportunidade de empreendedorismo que deve, em certo ponto, ter parecido impossível.

    O que eu levo da minha viagem com a Women for Women International é quão importante relacionamentos são para mulheres. Unir as mulheres, especialmente as sobreviventes de experiências traumáticas, e lhes garantindo acesso ao tipo de sistema de apoio que a Women for Women International fornece tem um impacto transformador. Não é apenas sobre curar as feridas de injustiça e opressão do passado, é sobre garantir que mulheres em todos os lugares sejam colocadas no controle de seu futuro – político, empreendedor, financeiro e reprodutivo. Ser patrocinadora pode mudar a vida de alguém para o melhor; ficar com alguém, fornecer apoio a eles sob circunstâncias extraordinárias, pode fazer uma enorme diferença para suas saúdes emocional e mental. É por isso que estou patrocinando Felicite na Ruanda através do programa de um ano de duração da Women for Women International; eu quero fazer meu papel em garantir que ela receba o conhecimento, meios e encorajamento para tomar controle, e melhorar, da sua vida.

    Então, por favor ajude essas mulheres. Aqui está como você pode.

    Junte-se à irmandade em womenforwomen.org.uk/sisters e empreste sua voz para criar uma corrente de inspiração. Juntas poderemos usar o poder da nossa voz coletiva para apoiar mulheres em países destruídos pela guerra, deixando-as saber que não estão sozinhas. Junte-se à irmandade e lute contra a injustiça que sofrem.

    Patrocine uma irmã e ajude a mudar o mundo uma mulher por vez. Seus presentes mensais de 22 libras podem ajudar a sustentá-la no decorrer de um programa de treinamento de um ano de duração que irá lhe dar habilidades para sustentar sua família e transformar sua vida.

    Fonte: Huffington Post UK

    Postado por Biah Frazão
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