Nesta quinta-feira, 07/12, aconteceu a divulgação das primeiras imagens oficiais do novo filme X-Men: Fênix Negra, onde a Sophie Turner interpreta a Jean Grey pela segunda vez, a primeira sendo no X-Men: Apocalipse. Confira as imagens promocionais e os scans digitais na galeria.
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A Fênix ascendeu… novamente. Em 22 de novembro de 2018, Fênix Negra irá chegar nos cinemas e finalmente entregar a história que os fãs de X-Men querem por anos. Anteriormente, Simon Kinberg tentou fazer o icônico conto de Jean Grey — sobre a batalha da telepata contra os demônios da sua própria mente — com o seu filme de 2006 X-Men: O Confronto Final, mas a pressão do estúdio diminuiu a história dela para um enredo mínimo. Kinberg, fazendo sua estreia como diretor, sentiu no seu ser que essa era a história que ele precisava contar, uma vez que Bryan Singer (diretor das outras duas continuações) resolveu ficar de fora. “O filme estava tão claro na minha cabeça, emocionalmente e visualmente, se eu entregasse isso para outra pessoa dirigir, teria me matado,” Kinberg diz.
Passado em 1992, quase dez anos depois dos eventos do filme X-Men: Apocalipse, Fênix Negra começa com os X-Men, incluindo Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult), Tempestade (Alexandra Shipp), Noturno (Kodi Smit-McPhee) e Mercúrio (Evan Peters) em um novo e inesperado papel: heróis nacionais. Charles Xavier (James McAvoy) até está na capa da revista Time. Mas o seu ego crescente coloca o time em risco: “O orgulho está começando a ocupar mais dele, e ele está colocando os X-Men para missões mais extremas,” Kinberg diz. Depois que eles são mandados para o espaço para uma missão de resgate, uma explosão solar atinge o X-Jet e a onda de energia ascende uma nova força, malévola e com fome de poder, em Jean (Sophie Turner de Game of Thrones) — a Fênix.
Parcialmente baseado nos quadrinhos de Chris Claremont, Fênix irá contar com alguns dos maiores cenários da série de quadrinhos, incluindo a primeira viagem dos X-Men para o espaço. Também é o capítulo mais sinistro e sombrio na saga, e conta com uma grande reviravolta na metade do filme que irá, irrevogavelmente, mudar o curso da franquia. “Esse é, provavelmente, o filme mais emocional de X-Men que fizemos e o mais dirigido para o caráter emotivo,” diz McAvoy. “Há muito sacrifício e muito sofrimento.” O filme se torna em uma luta pela alma de Jean conforme a Fênix ameaça atingir sua mente e dividir os X-Men, particularmente Jean e seu mentor, Charles. “É sobre o efeito borboleta dessa coisa que está acontecendo,” Diz Turner, que estudou esquizofrenia e transtorno de múltiplas personalidades para se preparar. “O que acontece quando a pessoa que você mais ama cai na escuridão?”
Todos envolvidos com a produção de Fênix, no verão passado em Montreal, não saberiam a resposta já que a experiência no set foi, realmente, calma – um adjetivo que não costumamos utilizar com as filmagens de X-Men. Ellen Page recentemente acusou o diretor de O Confronto Final, Brett Ratner, de homofóbico e com comportamento abusador no set do próprio filme. (O advogado de Ratner não respondeu ao pedido da EW para realizar comentários.) Singer enfrentou alegações de abuso sexual em 2014. Essas acusações — as quais Singer chama de “ultraje, imoral e completamente falsa” — não vierem relacionadas a produção de X-Men, mas os sets dos filmes da franquia possuem uma reputação de drama. (No dia 4 de dezembro, Fox dispensou ele, no meio da direção de Bohemian Rhapsody, e embora ele seja creditado como um produtor em Fênix, ele não esteve diretamente envolvido no filme.) “Eu ouvi histórias dos locais de filmagem,” admite Jessica Chastain, que interpreta uma transfiguradora de outro mundo que entra em contato com a Fênix. “Mas trabalhar com Simon, Hutch e Sophie, era o local de filmagem mais amável, forte e feliz.” Lawrence acrescenta: “Era irreconhecível. Tudo estava na hora certa. Tudo estava organizado. Esses filmes sempre foram divertidos no meio do caos, e agora eles são divertidos sem o caos.”
O fato de Kinberg, que agora escreveu quatro filmes do X-Men, ter entregue um roteiro que tem como objeto trazer a série de volta para suas raízes, ajudou. “Eu acho que nós tiramos os nossos olhos do que sempre foi o alicerce da franquia: os personagens,” ele diz. “Se tornou algo sobre destruição global e efeitos especiais acima da emoção e personagens.” Esse foco renovado teve um grande impacto no elenco. “Ele conhece esses personagens tão profundamente,” Lawrence diz. “De repente eu me senti muito mais conectada com a minha personagem do que já havia me sentido antes.”
Mas é justo dizer que ninguém trabalhou mais arduamente do que Turner. “O filme não funciona se ela não for ótima,” Kinberg diz. “Sophie realmente viveu e respirou o filme de uma forma que é extraordinária.” A atriz de 21 anos amou a história da Fênix Negra quando ainda era uma criança na Inglaterra, mas Jean Grey provou não ser apenas o papel mais amplo de sua carreira, mas também o mais difícil. “Eu tenho que passar de uma Jean aos pedaços para essa personagem confiante, arrogante e que conhece tudo em milissegundos,” ela diz. A pressão impediu que Turner participasse da vida noturna de Montreal. “Eu acho que festejei de verdade apenas em duas noites, e quando as filmagens duram cinco meses, isso não é muita coisa,” ela diz com uma risada. “Você só tem uma chance de fazer algo assim. Eu pensava: ‘Não posso bagunçar isso por causa de uma ressaca.’ ”
Se esse filme pode, ou não, alcançar a redenção pelos pecados de O Confronto Final, Kinberg não vê isto como um objetivo. Sugira para ele que a Fênix Negra pode ser sua tentativa de fazer o que ele escreveu sobre em Dias de Um Futuro Esquecido — mudar os erros do passado — e ele irá redirecionar a pergunta. “Não é sobre arrumar os erros de O Confronto Final,” ele diz. “Para mim, é mais sobre essa criança, cujo quadrinho favorito é Fênix Negra e ela fala: ‘Eu quero ver isso nos cinemas.’ ” Se ele conseguir fazer com que os fãs se sintam assim novamente, tudo será perdoado.
Tradução: Juliana Piazza (Equipe Sophie Turner Brasil) | Fonte: Entertainment Weekly